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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Trauma


Crianças vítimas de agressões reagem a estímulos ameaçadores de forma semelhante a soldados

© photocreo Michael Bednarek/shutterstock
Pesquisas baseadas em imagens neurais têm constatado a relação entre vivência de situações traumáticas e hiperatividade de áreas cerebrais relacionadas à percepção de ameaças. Agora, um estudo recente da Universidade College de Londres reforça esses resultados e mostra que o cérebro de crianças que sofreram maus-tratos reage de forma semelhante ao de soldados diante dos mesmos estímulos.


A equipe coordenada pelo psicólogo Eamon McCrory registrou a atividade cerebral de 20 voluntários de 12 anos de idade – vítimas de agressões físicas ou verbais que viviam sob tutela do governo americano – enquanto observavam fotografias de rostos que exprimiam tristeza, raiva ou calma. A visão das expressões de fúria ativou a amígdala e o córtex insular anterior, regiões envolvidas na percepção de ameaças e na antecipação da dor – padrão semelhante ao detectado em soldados que participaram de conflitos armados.

Para McCrory, a hiperatividade nessas regiões é consequência do processo de adaptação neural a ambientes ameaçadores. “Embora se torne necessária para sobreviver à degradação emocional, ela pode ser também o gatilho para o desenvolvimento de transtornos depressivos e ansiedade
na vida adulta”, diz. Fonte:mente e cerebro.

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